Nesta segunda-feira (7), os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da Afasc, presentes nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) Renascer, Tereza Cristina, Vila Miguel, Santa Luzia, Cristo Redentor e Centro de Convivência Vida Nova, realizaram uma série de atividades em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas.
As ações, que têm como base a Lei nº 13.185/2016, visam promover a reflexão e a mediação entre crianças e adolescentes, incentivando-os a se engajar ativamente na luta contra o bullying.
A coordenadora do Serviço de Convivência, Ana Meller, destacou que as atividades têm como principal objetivo implementar e fortalecer iniciativas que cultivem uma cultura de paz nos espaços dos CRAS. “A proposta busca não apenas conscientizar os jovens sobre os efeitos negativos do bullying, mas também oferecer ferramentas para a construção de um ambiente escolar mais seguro e acolhedor. Com isso, espera-se que os participantes se tornem agentes de transformação em suas comunidades, contribuindo para a prevenção e o combate à violência nas escolas”, comenta.
A escolha da data:
O dia 7 de abril é marcado como o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas, uma data que traz à tona a urgente necessidade de discutir e prevenir essas questões nas instituições de ensino. A escolha desta data não é aleatória; ela remete a uma
tragédia que chocou o Brasil em 2011, quando um ex-aluno invadiu a Escola Municipal Tasso de Oliveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, e tirou a vida de 11 estudantes.
Esse evento trágico expôs a vulnerabilidade das escolas e a gravidade do bullying e da violência no ambiente escolar. Desde então, a data se tornou um marco para promover ações de conscientização e para incentivar o debate sobre como criar um ambiente mais seguro e acolhedor para todos os alunos.
Especialistas apontam que o bullying, que pode se manifestar de diversas formas, como agressões físicas e psicológicas, afeta a saúde mental das vítimas e pode ter consequências graves, incluindo depressão e até suicídio. Portanto, é vital que pais, educadores e alunos se unam em um esforço coletivo para identificar e combater essas práticas nocivas.
A lembrança da tragédia de Realengo nos serve como um alerta para a importância de se cultivar um ambiente escolar saudável e respeitoso, onde todos possam aprender e se desenvolver em segurança. A prevenção deve ser uma prioridade, e o diálogo aberto sobre essas questões é fundamental para que tragédias como a de 2011 não se repitam.
Texto: Milena dos Santos
Fotos: SCFV/Afasc