Em celebração ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, comemorado anualmente em 2 de abril, crianças e adolescentes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (Afasc) participaram de uma série de atividades educativas e lúdicas, nos Centros de Referência de
Assistência Social (CRAS) Próspera, Cristo Redentor, Vila Miguel, Tereza Cristina, Santa Luzia, Renascer e Centro de Convivência Vida Nova.
As ações tiveram como objetivo informar a comunidade sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e promover a inclusão e o respeito à diversidade. O TEA é uma condição do
neurodesenvolvimento que impacta a comunicação, o comportamento e as interações sociais dos indivíduos. As atividades incluíram oficinas, palestras e dinâmicas que estimularam a interação e a troca de experiências entre os participantes. Com isso, busca-se não apenas informar, mas também desmistificar o autismo, promovendo uma sociedade mais inclusiva e consciente das necessidades das pessoas com esse transtorno.
“Enquanto algumas apresentam desafios significativos, outras conseguem se adaptar e desenvolver habilidades diversas. Durante as atividades, os participantes puderam aprender mais sobre o autismo através de dinâmicas, jogos e discussões guiadas pelos nossos profissionais. O objetivo é não apenas informar, mas também desmistificar o autismo, promovendo a empatia e a aceitação entre crianças e adolescentes", explica a coordenadora do Serviço de Convivência, Ana Meller.
Com essas ações, a equipe do Serviço de Convivência busca criar um ambiente acolhedor, onde todos possam se sentir valorizados e respeitados, independentemente de suas diferenças. O Dia Mundial da Conscientização do Autismo é uma oportunidade para que todos possam refletir sobre a importância do respeito à diversidade e da inclusão em todos os espaços sociais.
Ana destaca a singularidade de cada pessoa com autismo. "Cada indivíduo possui habilidades, desafios e características próprias. É fundamental entendê-los como únicos", afirma.
Texto: Milena dos Santos
Fotos: Serviço de Convivência/Afasc