A valorização da identidade infantil e o respeito à diversidade cultural foram o fio condutor do projeto "Uma Fantástica Viagem por Culturas Africanas e Indígenas", desenvolvido com crianças do Grupo 6A no CEI Afasc Zelma Savi Nápoli. A iniciativa buscou apresentar, de forma lúdica e interativa, a riqueza dos costumes, da arte, das vestimentas, da culinária, do universo animal, da música e dos instrumentos musicais que permeiam o cotidiano dos povos indígenas e africanos.
As professoras Andreia Silva Silveira, Emili Machado Vicente, Fernanda Pirola dos Santos e Joyce da Silva de Lima conduziram a atividade, apresentando o significado de cada elemento das bandeiras.
Mais do que a mera transmissão de informações, o projeto se propôs a criar experiências significativas para os pequenos, incentivando a curiosidade, o respeito e a valorização de diferentes perspectivas culturais. “A proposta pedagógica visou conectar as crianças com saberes históricos e sociais essenciais para a formação de cidadãos conscientes e culturalmente sensíveis, transcendendo os limites da sala de aula”, destaca Andreia.
Em uma das atividades, as crianças tiveram a oportunidade de mergulhar na história e na cultura indígena, africana e afro-brasileira, em consonância com a Lei nº 11.645/08. A construção de réplicas das casas da tribo Ndebele e o estudo da arte tradicional de Esther Mahlangu, matriarca sul-africana reconhecida por suas vibrantes pinturas nas moradias, proporcionaram um contato direto com a expressão artística e arquitetônica desses povos.
Outra atividade marcante foi o "Quebra-Cabeça das Bandeiras do Brasil e da África do Sul". A experiência interativa e artística estimulou o conhecimento histórico, a percepção das cores e dos símbolos presentes nas bandeiras, além de desenvolver o raciocínio lógico das crianças.
“O projeto "Uma Fantástica Viagem" demonstra o potencial da educação em promover o entendimento intercultural desde a infância, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e respeitosa com a diversidade de seus povos”, ressalta Joyce.
Texto: Milena dos Santos
Fotos: CEI Afasc Zelma Savi Nápoli